Real substitui Zilhão
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O consócio Fernando Sousa Real foi nomeado director do Instituto Português de Arqueologia, IPA, "em regime de substituição", até que esteja concluída a constituição da Comissão de Gestão e Reestruturação prevista para a anunciada fusão entre o IPA e o IPPAR, que levou à demissão de João Zilhão.
Carlos Calado doutor em Hidrogeologia
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O consócio Carlos Calado (n.º 411) fez o seu doutoramento em Geologia na especialidade de Hidrogeologia através do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa a 18 de Janeiro de 2002, apresentando a tese “A ocorrência de água sulfúrea alcalina no Maciço Hespérico: quadro hidrogeológico e quimiogénese". Exerceu a actividade profissional de Técnico Superior (Geólogo) da Direcção-Geral de Geologia e Minas entre Outubro de 1974 e Outubro de 1991, sendo actualmente Hidrogeólogo Consultor. Sócio desde 1972, foi presidente da Direcção da SPE e fez parte do Conselho Técnico de Estudos e Pesquisas durante a década de 70. Ainda na referida década participou com Costa Almeida, Marote, Crispim, Vitor Leal, etc., na "Prospecção dos Valores Espeleológicos da Região Litoral Centro".
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Congresso Nacional - Lisboa - 2002
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CONVOCATÓRIA
Nos termos dos Artºs 41 e 43 dos Estatutos da Sociedade Portuguesa de Espeleologia, convoco a reunião do Congresso Nacional, para ter lugar no Colégio Salesiano de Lisboa, no dia 25 de Maio de 2002, sábado, com início às 9 : 30 horas com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS
Apreciação e votação do relatório, contas e pareceres dos Corpos Gerentes Nacionais.
Lisboa, 29 de Abril de 2002
O Presidente da Mesa do Congresso
João Carlos Teiga Zilhão
REUNIÃO PÓS-CONGRESSO
Em virtude de, nos últimos anos, a SPE ter organizado e realizado algumas actividades sem ter obtido resultados significativos, e no seguimento de relançamento da vida da SPE, vimos convocá-lo(a) para uma reunião de sócios, no dia 25 de Maio de 2002, a realizar-se no Colégio Salesiano de Lisboa, pelas 14h00, a seguir ao Congresso Nacional, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Análise da situação actual da SPE e suas causas.
2. Apresentação e discussão de planos estratégicos.
3. Apresentação de planos de actividades de curto e médio prazo.
4. Definição de equipas e atribuição de responsabilidades para colocar em prática o ponto anterior.
Convidamos os sócios a apresentar propostas e manifestar a sua disponibilidade para execução das mesmas.
Em assembleia presidida por João Zilhão foram aprovados o relatório, pareceres e contas dos corpos gerentes da SPE referentes ao ano de 2001.
Na reunião post-congresso, cerca de meia centena de associados de várias regiões do país debateram durante mais de quatro horas os principais problemas que afectam a sociedade tendo sido apresentadas algumas soluções.
Das várias intervenções efectuadas respigam-se a seguir algumas, sem a intenção de representarem a tendência geral ou comprometerem a SPE:
- Deve proceder-se à demissão dos corpos gerentes actuais e a eleições antecipadas (João Sena).
- Há analogias entre a situação actual e outras ocorridas no passado; apesar do grande número de sócios jovens, a camada dirigente está envelhecida; a Espeleologia tem dificuldade em competir com a oferta dos desportos radicais pois é muito exigente; a vida activa do espeleólogo é muito curta (Pedro Marote).
- Os cursos actuais são pouco intensivos; nos últimos anos a SPE tem feito Espeleologia de prazer (Pedro Marote).
- O arrumar da casa tem que ser feito com as pessoas que já cá estão (João Sena).
- Na SPE há muita gente a viver das glórias do passado (Paulo Almeida).
- As causas do que estamos a viver agora vêm de há 10 anos quando havia gente a querer trabalhar e não era apoiada; deve distinguir-se ir levar meninos às grutas de Espeleologia; os cursos que se têm feito têm pouca utilidade já que as pessoas se perdem (Paulo Almeida).
- O discurso miserabilista pode atordoar quem vem de fora (Luís Guerreiro).
- Quando a delegação de Quarteira quis dar cursos foi dito que tinham que ir para a EPE; do que tem sido pedido à DN houve má fé nalgumas delas; o resto do país também conta (Luís Guerreiro).
- Hoje em dia toda a gente dá formação sem programas definidos (Luís Guerreiro).
- Não é possível pessoas com pouco tempo de actividade darem formação; todos os que dão formação devem estar enquadrados na EPE; é possível haver formação dada por elementos de qualquer delegação, desde que reunam condições e estejam integrados na EPE (J. A. Crispim).
- Os cursos têm que ter um padrão uniforme (Paulo Almeida).
- É preciso projectos para integrar os sócios novos (Paulo Rodrigues).
- É preciso atribuir funções às pessoas (Vasco Tavares).
- É preciso divulgar a SPE e captar mecenas (Vasco Tavares).
- Proposta de prazo de 6 meses para definição de currículos técnicos (Paulo Almeida).
- Os manuais devem ser homogéneos (Nuno Prisco).
- Cada delegação deve ter uma sub-página na página da SPE (Pedro Robalo).
- É necessário fazer projectos; a formação nesta altura é secundária (Paulo Caetano).
- É necessário defender a integridade das grutas em relação a actividades desenquadradas (Elizabete Pereira).
- É necessário criar motivação em relação às actividades (Pedro Marote).
- Os laços de amizade são talvez o aspecto principal que mobiliza as actividades (Elizabete Dias).
- Há animosidade na SPE em relação aos escaladores (Paulo Almeida).
- Não foi reconhecido o trabalho dos sócios no congresso europeu (Elizabete Dias).
- É muito importante a divulgação entre os sócios das actividades planeadas (Pedro Robalo).
- É difícil o comprometimento dos espeleólogos técnicos com a actividade de enquadramento de sócios novos (Ricardo Nogueira).
- Uma grande campanha em Moinhos Velhos nos moldes antigos não é o ideal para a situação actual da SPE (António Sobreira).
- A campanha ideal deve incluir a região superior circundante (J. A. Crispim).
- Há grande inércia da DN e os grupinhos não interessam (João Sena).
- É difícil as pessoas decidirem em que projectos se inscrever (Elizabete Dias).
- Noventa por cento das pessoas presentes tem capacidade para liderar projectos (António Sobreira).
- O projecto de Modelo Digital de Terreno da região de Minde que está em execução está pensado para a campanha de Moinhos Velhos (João Henriques).
- O insucesso da campanha Regatinho 2001 deve servir de exemplo (António Sobreira).
- Só há grandes campanhas com os "super" da SPE (António Sobreira).
- A prospecção serve para atrair os novos sócios (Vasco Tavares).
- Disponibilidade para reorganização da Biblioteca (João Firmino).
João Zilhão Apresenta a Demissão
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O ministro da Cultura confirmou em 7 de Maio 2002 a intenção de extinguir o IPA (Instituto Português de Arqueologia), criado na sequência da polémica sobre as gravuras de Foz Côa, actualmente presidido por João Zilhão.
Deixará assim de existir um organismo autónomo para os assuntos relacionados com o património arqueológico em Portugal, prevendo-se que se volte à fórmula antiga de integração com os monumentos nacionais.
Representará esta decisão um passo atrás na arqueologia portuguesa?
Mensagem de João Zilhão
Dear Colleagues and Friends
Yesterday, May 6, the Minister of Culture of the Portuguese government elected March 17, 2002, publicly confirmed that the independent administration of the archaeological heritage of Portugal created in 1997 in the wake of the Côa valley affair — the IPA (Instituto Português de Arqueologia) — would cease to exist as such, in the framework of the planned creation of a joint administration for archaeology and the national monuments. No specific reasons have been given for this measure, which represents going back to the state of things that existed in 1994 and was largely responsible for the disastrous management of that affair by the heritage authorities of the time. The fact that the new government is largely made up of the same people and political parties who were in office back then may explain this decision to some extent. I remain confident that the radical transformation and the major achievements of Portuguese archaeology over the past five years will survive this setback. Nonetheless, this announcement left me no other choice but to offer my immediate resignation, which has already been accepted. At this stage, my professional future is uncertain, so, for any contacts, and until further notice, please use my home e-mail and home postal address below:
João Zilhão
Rua Prof. João Barreira, Porta C, 3H
1600-634 Telheiras
Portugal
With all best wishes
João Zilhão
IV Reunión Nacional de Geoarqueología Almazán - Espanha
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Almazán - Espanha
16-18 de Setembro de 2002
O consócio João Zilhão é um dos oradores na 4ª reunião espanhola de geoarqueologia, apresentando palestras nos temas “Neandertais e Homens Modernos na área mediterrânea: aspectos geoarqueológicos e cronológicos do processo de substituição” e “Parques arqueológicos, museus de sítio e geoarqueologia” .
Haverá ainda um tema dedicado à “Expansão humana inicial na área mediterrânea”.
A reunião é organizada, entre outras, pela Associação Espanhola para o Estudo do Quaternário e poderão ser obtidas mais informações no site http://tierra.rediris.es/aequa/
Grupo Português da Associação Internacional de Hidrogeólogos
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Em Assembleia Constituinte realizada no dia 25 de Fevereiro de 2002 no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa, foi criado o Grupo Português da Associação Internacional de Hidrogeólogos (AIH-GP). Foram aprovados os Estatutos e eleitos os Corpos Gerentes. É presidente da Comissão Directiva o Dr. Fernando Peixinho de Cristo e da Assembleia Geral o Prof. Dr. Manuel Oliveira da Silva. Dos Corpos Gerentes fazem parte os consócios Costa Almeida (Presidente do Conselho Fiscal), Carlos Calado (Vogal do Conselho Directivo) e Judite Fernandes (Secretária da Assembleia Geral).
7th Conference on Limestone Hydrology and Fissured Media
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Realizou-se em Besançon (França) de 20 a 22 de Setembro deste ano o "7ème Colloque d'Hydrologie en Pays Calcaire et en Milieu Fissuré" também com o nome oficial de "7th Conference on Limestone Hydrology and Fissured Media".
Participaram 178 pessoas representando 25 países, contando com a presença do consócio Carlos Alberto da Costa Almeida que participou na conferência de abertura (Invited Conference) com o tema "Contamination chimique des eaux en environnement karstique".
Esta conferência foi organizada pelas seguintes entidades:
The Research Team Strain, Flow, Transfer in Besançon (France)
The Hydrogeology Centre of the University of Neuchâtel - CHYN (Switzerland)
ENEG visita a Gruta dos Moinhos Velhos
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O 5º ENEG, Encontro Nacional de Estudantes de Geociências, que este ano é organizado pelos estudantes de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa, realiza dia 5 de Outubro uma visita ao Maciço Calcário Estremenho, guiada por José António Crispim, professor daquela faculdade e sócio da SPE.
Atravessando a plataforma subestrutural da Bacia do Baixo Tejo, com vista para o Arrife, a excursão dirige-se aos Olhos de Água do Alviela onde visitará esta nascente e a Perda da Ribeira dos Amiais. Daqui seguirá para a Fórnea de Alvados percorrendo o Planalto de Santo António com os seus vales cársicos e dolinas da região de S. Bento / Chão das Pias.
O Polje de Alvados é observado da Pedra do Altar e o Polje de Minde do cimo da Costa. Descendo a esta depressão visitar-se-á a "pincha" de Minde e as Grutas de Mira de Aire.
A excursão terminará (provavelmente regada com muita chuva) no Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire (Pedreira do Galinha).
João Zilhão esclarece polémica sobre as gravuras do Alqueva
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Rua Prof. João Barreira, Porta C, 3H
1600-634 Telheiras
Portugal
With all best wishes
Carlos Fiolhais Cont(r)a O Atraso Português
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No número de Setembro da edição portuguesa do Le Monde Diplomatique, o consócio Prof. Carlos Fiolhais faz a análise histórica de alguns indicadores do atraso português. Ele diagnostica as causas, analisando as ideias de alguns pensadores e propondo o reforço da educação científica em Portugal. Defende o primado da criação contra a imitação concluindo que “vale mais importar know-how do que tecnologia”.
Termina o seu artigo escrevendo que “o maior problema continua a ser o défice de educação, concretizada hoje em dia na falta de uma educação científica de alcance e qualidade”.
Speleo Brazil 2001
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