CONVOCATÓRIA
Nos termos dos Artºs 41 e 43 dos Estatutos da Sociedade Portuguesa de Espeleologia, convoco a reunião do Congresso Nacional, para ter lugar no Colégio Salesiano de Lisboa, no dia 25 de Maio de 2002, sábado, com início às 9 : 30 horas com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS
Apreciação e votação do relatório, contas e pareceres dos Corpos Gerentes Nacionais.
Lisboa, 29 de Abril de 2002
O Presidente da Mesa do Congresso
João Carlos Teiga Zilhão
REUNIÃO PÓS-CONGRESSO
Em virtude de, nos últimos anos, a SPE ter organizado e realizado algumas actividades sem ter obtido resultados significativos, e no seguimento de relançamento da vida da SPE, vimos convocá-lo(a) para uma reunião de sócios, no dia 25 de Maio de 2002, a realizar-se no Colégio Salesiano de Lisboa, pelas 14h00, a seguir ao Congresso Nacional, com a seguinte ordem de trabalhos:
1. Análise da situação actual da SPE e suas causas.
2. Apresentação e discussão de planos estratégicos.
3. Apresentação de planos de actividades de curto e médio prazo.
4. Definição de equipas e atribuição de responsabilidades para colocar em prática o ponto anterior.
Convidamos os sócios a apresentar propostas e manifestar a sua disponibilidade para execução das mesmas.
Em assembleia presidida por João Zilhão foram aprovados o relatório, pareceres e contas dos corpos gerentes da SPE referentes ao ano de 2001.
Na reunião post-congresso, cerca de meia centena de associados de várias regiões do país debateram durante mais de quatro horas os principais problemas que afectam a sociedade tendo sido apresentadas algumas soluções.
Das várias intervenções efectuadas respigam-se a seguir algumas, sem a intenção de representarem a tendência geral ou comprometerem a SPE:
Deve proceder-se à demissão dos corpos gerentes actuais e a eleições antecipadas (João Sena).
Há analogias entre a situação actual e outras ocorridas no passado; apesar do grande número de sócios jovens, a camada dirigente está envelhecida; a Espeleologia tem dificuldade em competir com a oferta dos desportos radicais pois é muito exigente; a vida activa do espeleólogo é muito curta (Pedro Marote).
Os cursos actuais são pouco intensivos; nos últimos anos a SPE tem feito Espeleologia de prazer (Pedro Marote).
O arrumar da casa tem que ser feito com as pessoas que já cá estão (João Sena).
Na SPE há muita gente a viver das glórias do passado (Paulo Almeida).
As causas do que estamos a viver agora vêm de há 10 anos quando havia gente a querer trabalhar e não era apoiada; deve distinguir-se ir levar meninos às grutas de Espeleologia; os cursos que se têm feito têm pouca utilidade já que as pessoas se perdem (Paulo Almeida).
O discurso miserabilista pode atordoar quem vem de fora (Luís Guerreiro).
Quando a delegação de Quarteira quis dar cursos foi dito que tinham que ir para a EPE; do que tem sido pedido à DN houve má fé nalgumas delas; o resto do país também conta (Luís Guerreiro).
Hoje em dia toda a gente dá formação sem programas definidos (Luís Guerreiro).
Não é possível pessoas com pouco tempo de actividade darem formação; todos os que dão formação devem estar enquadrados na EPE; é possível haver formação dada por elementos de qualquer delegação, desde que reunam condições e estejam integrados na EPE (J. A. Crispim).
Os cursos têm que ter um padrão uniforme (Paulo Almeida).
É preciso projectos para integrar os sócios novos (Paulo Rodrigues).
É preciso atribuir funções às pessoas (Vasco Tavares).
É preciso divulgar a SPE e captar mecenas (Vasco Tavares).
Proposta de prazo de 6 meses para definição de currículos técnicos (Paulo Almeida).
Os manuais devem ser homogéneos (Nuno Prisco).
Cada delegação deve ter uma sub-página na página da SPE (Pedro Robalo).
É necessário fazer projectos; a formação nesta altura é secundária (Paulo Caetano).
É necessário defender a integridade das grutas em relação a actividades desenquadradas (Elizabete Pereira).
É necessário criar motivação em relação às actividades (Pedro Marote).
Os laços de amizade são talvez o aspecto principal que mobiliza as actividades (Elizabete Dias).
Há animosidade na SPE em relação aos escaladores (Paulo Almeida).
Não foi reconhecido o trabalho dos sócios no congresso europeu (Elizabete Dias).
É muito importante a divulgação entre os sócios das actividades planeadas (Pedro Robalo).
É difícil o comprometimento dos espeleólogos técnicos com a actividade de enquadramento de sócios novos (Ricardo Nogueira).
Uma grande campanha em Moinhos Velhos nos moldes antigos não é o ideal para a situação actual da SPE (António Sobreira).
A campanha ideal deve incluir a região superior circundante (J. A. Crispim).
Há grande inércia da DN e os grupinhos não interessam (João Sena).
É difícil as pessoas decidirem em que projectos se inscrever (Elizabete Dias).
Noventa por cento das pessoas presentes tem capacidade para liderar projectos (António Sobreira).
O projecto de Modelo Digital de Terreno da região de Minde que está em execução está pensado para a campanha de Moinhos Velhos (João Henriques).
O insucesso da campanha Regatinho 2001 deve servir de exemplo (António Sobreira).
Só há grandes campanhas com os "super" da SPE (António Sobreira).
A prospecção serve para atrair os novos sócios (Vasco Tavares).
Disponibilidade para reorganização da Biblioteca (João Firmino).