Tema da acção Com esta acção pretende-se dar uma panorâmica do maior vale tifónico português e dos fenómenos cársicos superficiais e subterrâneos dos arredores. Espaço onde decorre a acção Datas das acções Local de partida/ponto de encontro
Como Chegar Número de participantes admitidos Hora de início Duração aproximada Características do percurso Inscrição gratuita Idade mínima Realização da inscrição Em caso de necessidade poderá contactar o responsável das acções através do e-mail Responsáveis Apoio Científico IMPORTANTE | PROGRAMA Resultante do fenómeno de diapirismo, no qual as formações mais plásticas e menos densas da base da série sedimentar mesozóica da Bacia Lusitânica ascenderam à superfície, o vale tifónico de Óbidos é constituído por um fundo deprimido entre áreas planálticas com as quais contacta em geral por superfície de falha. Nesse fundo afloram as argilas e margas da formação da Dagorda, do Hetangiano, acompanhadas por gessos e calcários dolomíticos a que se associaram rochas intrusivas doleríticas. Calcários e doleritos, sendo rochas mais resistentes à erosão, formaram pequenos relevos residuais que se elevam acima das argilas, mais brandas, com cores avermelhadas, esverdeadas ou esbranquiçadas. As gesseiras, abertas para explorar o gesso, têm lavra subterrânea ou a céu aberto e é ainda possível encontrar massas ou cristais de gesso. As áreas planálticas que circundam o vale tifónico são constituídas por calcários do Jurássico médio e superior onde a paisagem cársica pouco desenvolvida concorre com a erosão fluvial que escavou profundos entalhes no rebordo do vale tifónico. Um dos casos mais interessantes é o Vale Roto, por onde corre a Ribeira da Zambujeira (ou da Columbeira), afluente do Rio Real, que atravessa todo o vale tifónico. Nas vertentes escarpadas abrem-se várias grutas constituídas por galerias relacionadas com antigas nascentes das águas infiltradas nos planaltos vizinhos. Estas grutas forneceram espólio arqueológico e uma delas permite atingir o nível da água no aquífero. No entanto, é em Olho Marinho que se situa a mais importante nascente cársica da região, à qual se associa um extenso afloramento de tufos calcários com várias texturas e com alguns níveis de carvão fóssil intercalados. |