Enquadrados pela espectacular paisagem do Portinho da Arrábida, visita-se a discordância do Miocénico sobre Jurássico e um complexo sistema de movimentos de vertente que geraram as Fendas do Creiro. De passagem pela praia, até Alpertuche, visita-se as grutas de Santa Margarida e da Figueira Brava, utilizadas pelo Homem pré-histórico e que são exemplos da erosão ao longo de um antigo nível do mar. |
Espaço onde decorre a acção Local de partida/ponto de encontro
Como Chegar Itinerário geral da actividade Número de participantes admitidos Duração aproximada Características do percurso Inscrição gratuita Idade mínima Realização da inscrição Responsáveis Apoio Científico IMPORTANTE O equipamento para as visitas (eventuais/facultativas) às grutas é fornecido pela entidade responsável pela acção. | PROGRAMA Na enseada do Portinho da Arrábida é possível observar um importante conjunto de aspectos da geologia da Arrábida. O primeiro é a discordância dos calcários do Miocénico, em camadas subhorizontais, sobre os calcários do Jurássico, fortemente inclinados. Esta disposição estrutural das camadas, associada à forte erosão da vertente, originou o escorregamento da parte inferior e tombamento das camadas do Jurássico, com formação de grandes corredores entre camadas quase verticais. Ao caminhar-se para a Chã da Anicha e Pedra da Anicha observa-se geometria das formações cenozóicas e é possível decifrar a estrutura associada aos movimentos tectónicos que originaram a Cadeia da Arrábida. Para oeste do Portinho da Arrábida há vestígios de um nível do mar mais elevado que o actual. São estreitos patamares talhados nos calcários do Miocénico entre Alpertuche e o Portinho a que se associam duas grutas interessantes, a Lapa de Santa Margarida e a Gruta da Figueira Brava. Ambas apresentam vestígios arqueológicos e são bastante importantes para o estudo do Quaternário em Portugal. |