I Congreso Iberoamericano y V Congreso Español sobre Cuevas Turísticas

José António Crispim⁽¹⁾, Ricardo Constantino⁽²⁾ e João Duarte⁽³⁾
(1) Sociedade Portuguesa de Espeleologia e Centro de Geologia da Universidade de Lisboa
(2), (3) Sociedade Portuguesa de Espeleologia

Resumo
As Grutas de Mira de Aire mostram ao público um importante segmento de uma galeria fóssil da Gruta dos Moinhos Velhos. Esta gruta tem sido explorada pela Sociedade Portuguesa de Espeleologia desde finais da década de 40 do século passado e integra no mesmo sistema espeleológico a Gruta da Pena e a Gruta da Contenda. Estas duas grutas conduzem até à superfície as águas que circulam no nível inferior, inundado, da Gruta dos Moinhos Velhos o que pôde ser comprovado por traçagem com fluoresceína. Em 1991 foram efectuados os primeiros mergulhos nas galerias inundadas, com o objectivo de obter um ponto de captação de água alternativo ao Olho de Mira, efectuando um furo para interceptar a zona montante do colector activo.

I Congreso Iberoamericano y V Congreso Español sobre Cuevas Turísticas

Ilda Calçada⁽¹⁾ e José António Crispim⁽²⁾
(1) Sociedade Portuguesa de Espeleologia
(2) Sociedade Portuguesa de Espeleologia e Centro de Geologia da Universidade de Lisboa

Resumo
As grutas turísticas portuguesas estão concentradas na região litoral-centro de Portugal onde os calcários do Jurássico formam vários maciços. Destes, o Maciço Calcário Estremenho é o que apresenta maior número de grutas e fenómenos cársicos superficiais mais bem desenvolvidos. Em 2000 a Sociedade Portuguesa de Espeleologia iniciou um processo de cooperação com a Agência para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva para divulgação do património espeleológico no âmbito do subprograma Geologia no Verão. Os percursos de divulgação científica delineados no início desta parceria situam-se nos arredores das quatro grutas turísticas (Mira de Aire, Santo António, Alvados e Moeda).