Este é um dos algares mais impressionantes do Planalto de Santo António, sobretudo devido à sua entrada, de grandes dimensões e coberta de vegetação, e à morfologia da zona de entrada, que apresenta um grande lajedo em bancadas inclinadas para sul. Também foi um dos algares descido por Ernest Fleury no início do século XX, que dele desenhou um esboço topográfico que apresentou nos trabalhos que deu aconhecer. | |
Foto do interior do Algar do Ladoeiro que serviu de imagem de capa de Boletim da SPE de 1963 (Foto Abreu Nunes) | Como é natural, esta cavidade também foi das primeiras a ser visitadas pela SPE logo após a sua fundação, nos anos 50 e depois continuou sendo uma gruta de frequente visita. Uma fotografia dos grandes mantos estalagmíticos que cobrem extensas áreas da galeria fóssil fez a capa de um Boletim da SPE do ano de 1963. |
Além da grande galeria fóssil inicial, à qual se acede por um poço directo com quase 20 metros ou através de ressaltos na parede norte, uma estreita passagem entre grandes blocos do fundo dá acesso a uma escadaria de pequenos poços, com desníveis de 10 a 15 metros, algumas salas e chaminés, até se atingir profundidade superior a 110 metros. Todo o algar é bastante concrecionado e durante grande parte do ano as escorrências são activas.
J.A.Crispim, Maio 2012 | |
Como citar este artigo: Crispim, J.A., O Algar do Ladoeiro, a norte de Telhados Grandes, in https://www.spe.pt/espeleologia/prospeccao-e-cadastro-espeleologia/337-o-algar-do-ladoeiro-a-norte-de-telhados-grandes, Maio 2012 |
O Algar do Ladoeiro, a norte de Telhados Grandes
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